Viajando de executiva da Delta para os Estados Unidos

Na minha mais recente viagem para os Estados Unidos, quando fui visitar Orlando, Nova York e Nova Orleans, acabei fazendo o trecho intercontinental voando na classe executiva da Delta. Não foi a primeira vez que viajei para os Estados Unidos com essa companhia aérea, mas com a criação do blog fiquei mais atento aos detalhes para dividir com vocês.

As companhias norte-americanas de uma forma geral são menos atenciosas que as europeias, mas para quem viaja de executiva o mínimo que se espera é um atendimento mais personalizado. E nesse quesito a Delta não deixou a desejar, desde os boas-vindas do chefe de cabine te chamando pelo seu nome. O atendimento da tripulação seguiu todos os padrões esperados para essa classe de viagem com serviço personalizado na hora das refeições e acesso fácil a tripulação.

Sobre o conforto, as cadeiras são dos modelos que viram uma cama totalmente horizontal (para voos noturnos isso faz muita diferença) – acredite existem algumas executivas que não são assim. A parte de entretenimento a bordo também era bastante variada e com filmes novos, inclusive alguns que foram indicados ao último Oscar.

A refeição não ficou a desejar, mas nisso as companhias europeias costumam ser mais criativas. Além de uma grande e boa opção de bebidas, na ida o jantar teve como entrada um bolinho de batata envolto com salmão defumado, acompanhado de salada de rabanete, abóbora, damasco, amêndoas e parmesão e uma sopa de ervilhas que estava simplesmente deliciosa! Para o prato principal existiam 4 opções: Escolhi o filé grelhado com molho demi-glace acompanhado de polenta cremosa com queijo parmesão (a polenta estava deliciosa, mas a carne podia ser mais elaborada), mas ainda tinha coxa de frango refogada com alecrim e limão com batatas assadas e couve, penne a carbonara ou frango grelhado com chimichuri, rúcula e parmesão. Para sobremesa as opções eram sundae de baunilha, docinhos variados ou seleção de queijos. Confesso que achei essa a parte mais fraca, tanto que escolhi o sundae e um brigadeiro (que não eram nada elaborados).

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Já na volta ao Brasil, as entradas foram bem menos saborosas: nozes pecan, salada de couve com maçã e tomates e minipatê de carnes de boi e porco, e blins de milho cobertos com salmão. Em compensação a minha opção de prato principal estava mais saborosa que na ida: Costelas de carne de vaca refogadas com molho demi-glace, purê e cenouras. As outras opções eram peito de frango grelhado com molho de tomilho, arroz verde tomates e aspargos, orecchiette com molho de pimenta do reino e ervilhas, ou salamão assado com palmito e abacate. A sobremesa era igual a da ida, com diferença que a seleção de doces variados era um pouco mais elaborada.

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Nas duas pernas da viagem o café da manhã tinha como opção omelete com queijo de cabra e cogumelos silvestres ou cereal com leite e iogurte. Vale ressaltar que as companhias europeias também costumam servir um café da manhã melhor e com mais opções, mas isso não chegou a comprometer o serviço.

A única parte que realmente chamou a atenção negativamente foi a sala VIP ainda no aeroporto. Principalmente a do Rio de Janeiro, quando a Delta usa a mesma sala da Gol. Já no retorno, em Atlanta, a sala VIP Delta oferecia maior comodidade, mas também fraca nas opções de comidas e bebidas.

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