Inhotim: Um museu a céu aberto

Visitar Belo Horizonte passou a ter mais um programa obrigatório. Distante 60km da capital mineira, Inhotim atrai cada vez mais turistas do mundo inteiro. E tamanho interesse é explicado ao se conhecer o parque que é um verdadeiro museu a céu aberto. Reserve ao menos um dia inteiro para conhecer o local (e mesmo assim não será possível ver tudo), opte em pagar um pouco a mais para ter acesso aos carrinhos que levam nas instalações mais distantes e mesmo assim lembre-se de roupas confortáveis, principalmente tênis, para pode andar bastante. Ainda bem que no retorno a Belo Horizonte o Clarion Hotel Lourdes, onde ficamos hospedados, oferece aos hóspedes a terapia de escalda pés, afinal depois de um dia inteiro andando nada melhor do que isso para relaxar.

Mas o lugar é tão bonito, com natureza exuberante e diversas formas de expressão de arte, que você nem irá sentir o cansaço enquanto estiver por lá. Uma boa dica é chegar cedo e ficar até o final para aproveitar o máximo. O parque de Inhotim oferece ainda boas opções de restaurantes que garantem não só o almoço, como um descanso no meio do dia.

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É tanta coisa para conhecer que fica difícil escrever sobre, mas vale ressaltar algumas instalações que merecem destaque. Vale lembrar também que algumas são permanentes e outras temporárias, por isso é importante ficar atento na época que for visitar para saber as novidades que Inhotim oferece.

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Entre as instalações permanentes que eu visitei destaco: Cristina Iglesias, um labirinto de metal com vegetação e água bem interessante (embora bastante escondido), as estacas de ferro de Chris Burden, que apesar de ser uma das instalações mais afastadas está no alto do parque e proporciona também uma vista incrível, o incrível pavilhão sônico que ecoa o barulho da terra de Doug Aitken, as estátuas de Edgard de Souza, o lindíssimo prédio e inquietante exposição de Adriana Varejão (para mim o prédio mais bonito do local), a intrigante Galeria Cosmococa e suas salas diferentes, a linda vista do lago e arte da Galeria True Rouge, a colorida instalação (excelente para fotos) de Hélio Oiticica, as artes de parede de John Ahearn e Rigoberto Torres, a refrescante piscina de Jorge Machhi (ideal para se refrescar no calro – leve roupa de banho e toalha), as letras de Marilá Dardot (que infelizmente estão bem desfalcadas) e o lindíssimo trato com árvore de Matthew Barney. Uma grata surpresa foi a lindíssima intalação de grandes pontos turísticos feitos de vela de Carlos Garaicoa, as bolas de prata de Yayoki Kusama, os fuscas coloridos de Jarbas Lopes, a viewing machine de Olafur Eliasson também chamaram muito minha atenção.

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Além disso, diversas outras obras de arte estão espalhadas ao longo do parque, que além disso tudo conta com lagos, plantas e árvores lindíssimas. Um convite também a contemplação da natureza. Para finalizar um almoço delicioso (sugiro o delicioso buffet do restaurante Tamboril). Além de um lugar agradável para descansar um pouco, o restaurante tem um buffet completo e bem saboroso, incluindo sobremesa.

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Se estiver com mais tempo pode até reservar mais de um dia para Inhotim, afinal um lugar tão bonito assim merece ser contemplado com calma. Escolha a melhor maneira de visitar conforme sua disponibilidade, mas não deixe de ir conhecer um museu que está entre os mais bem avaliados no mundo pelos usuários do TripAdvisor.

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