Estigma é principal desafio no diagnóstico do câncer de próstata

Doença matou mais de 16 mil pessoas em 2022

Diagnóstico do câncer de próstata
Estudo mostrou que embora 59% dos entrevistados afirmem saber como prevenir o câncer de próstata, o autocuidado segue negligenciado Crédito: Divulgação

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são diagnosticados 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano no Brasil. Somente em 2022 a doença foi responsável por mais de 16,4 mil mortes. Mesmo com esse números, o estigma continua sendo o grande desafio do diagnóstico precoce, fundamental para aumentar as chances de cura.

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Existe um estigma social que associa o autocuidado e a busca por ajuda médica à fragilidade, algo historicamente desvinculado do universo masculino.

O médico-cirurgião e urologista Vitor Sifuentes lembra que preconceito e a falta de informação são barreiras significativas no enfrentamento da doença. O especialista alerta o câncer de próstata é notoriamente silencioso em suas fases iniciais, o que torna o rastreamento essencial.

Os exames de PSA e toque retal são ferramentas complementares que permitem identificar alterações na próstata antes que os sintomas se manifestem. Quando detectado precocemente, as chances de cura são significativamente maiores.

Há fatores de riscos como idade avançada, histórico familiar da doença, obesidade e etnia, com homens negros apresentando maior predisposição. Por isso,  homens acima de 50 anos devem realizar exames de rastreamento regularmente e, para aqueles no grupo de maior risco, como os com histórico familiar ou homens negros, a recomendação é iniciar a prevenção aos 45 anos.

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