Especialista dá dicas para praticar BDSM com segurança

Sigla envolve práticas como Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo

Terapeuta integrativa explica como a prática pode ser prazerosa e segura Crédito: Екатерина/Pexels

 Erroneamente associado exclusivamente a dor ou submissão cega, o BDSM (sigla que engloba Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) pode representar uma nova forma de experimentar o prazer e a conexão entre os envolvidos, criando um espaço onde o desejo, entrega e confiança se encontram.

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Mas a prática ainda causa estranhamento em muitas pessoas e preocupação especialmente em relação a segurança. No BDSM não há espaço para passividade automática ou dominação sem responsabilidade. Tudo ocorre dentro de um jogo de confiança mútua, onde a presença total e a autenticidade são indispensáveis.

Segundo a terapeuta integrativa Márla Camilo, BDSM não representa apenas uma prática erótica, mas algo que pode estreitar ainda mais a intimidade entre as partes, indo além das relações sexuais. “Àqueles que se dão a chance de conhecê-lo, tendem a descobrir graus de intimidade muito mais profundos. Tanto é que, segundo uma pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamentos Feeld junto do Instituto Kinsey, o BDSM se destaca entre os desejos sexuais praticados por 56% da Geração Z”, destaca.

Toda prática deve ocorrer dentro de um ambiente seguro e com consentimento mútuo. Além disso, algumas práticas envolvem riscos, mas são feitas com total consciência e responsabilidade; e consentimento e comunicação, tendo o diálogo entre os parceiros como algo essencial para alinhar expectativas, limites e desejos.

“Se há algo que essa prática ensina, é que o prazer verdadeiro não está no tempo, na quantidade ou na potência, mas sim na qualidade da conexão e na autenticidade do desejo. Aqui, não há necessidade de se encaixar em padrões ou seguir roteiros prontos, o que importa é descobrir o que realmente excita cada um e como pode explorar isso de maneira consciente e sem culpa”, finaliza Márla.

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