Como é dirigir na Nova Zelândia?
Em um país com tantos atrativos interessantes nos arredores das principais cidades e em cidades menores, a melhor maneira de conhecer a Nova Zelândia certamente é de carro. Durante seu período no país, inclusive, você irá perceber que essa é mesmo a opção mais utilizada pelos turistas, muitos inclusive optam pelos Motorhomes, já que o país oferece boa estrutura para esse tipo de viagem. Mas alguns fatores e dicas importantes precisam ser observadas quando você estiver planejando dirigir na Nova Zelândia.
O primeiro, e provavelmente mais chamativo, aspecto é o fato do país adotar a mão inglesa. Por ser uma ex-colônia britânica, a Nova Zelândia adota o mesmo sistema de direção do Reino Unido. Ao contrário do Brasil, e da maioria dos países, a mão inglesa significa circular com o carro pelo lado esquerda nas vias de mão dupla. De uma maneira geral, dirigir na Nova Zelândia então é adotar regras de circulação contrárias as que estamos acostumados. Muita gente considera isso difícil, mas na verdade apenas nos primeiros dias você terá um estranhamento maior e precisará ser mais atencioso. Mas está longe de ser o desafio enorme que algumas pessoas imaginam.
Vale ressaltar que por conta da mão inglesa, os carros na Nova Zelândia também são diferentes, com o motorista sentado do lado direito. Além disso, o acionamento de seta ou limpador de parabrisa são feitos do lado contrário também ao que estamos acostumados. Essa certamente foi a minha maior dificuldade, principalmente na hora de colocar a seta. Chegou a ser engraçado toda vez que no automático eu acabava ligando o limpador de parabrisa. Mas novamente não é algo que seja tão complicado assim.
Tirando a questão da mão inglesa, outro fator que acho importante alertar para quem estiver com viagem programada para o destino é a importância de levar a PID – permissão para dirigir nos países signatários da Convenção de Viena. Em alguns países há a aceitação da carteira brasileira (CNH), mas para alugar carros na Nova Zelândia é exigido o documento internacional. Sem ela você terá no mínimo dificuldade em alugar o carro, já que em alguns lugares eles oferecem a possibilidade de fazer uma espécie de tradução da CNH. Mas para evitar problemas com o aluguel e até mesmo com a polícia, é melhor mesmo estar com a PID.
Para quem for dirigir na Nova Zelândia é importante lembrar também que o país é cortado por estradas pequenas. A maioria delas de mão única e muitas em locais isolados. Além do terreno, o tamanho da estrada e a beleza da paisagem (você em vários momentos irá parar o carro para registrar lugares lindos) acabam fazendo com que você percorra a distância em tempo maior do que você está acostumado. O limite de velocidade inclusive é baixo nas estradas (em boa parte de 80 km/h e sempre passando por cidades onde o limite cai para em média 50 km/h). Por isso, é importante ficar atento ao horário, principalmente se você tiver compromisso agendado, e sair de forma antecipada. Outro fator importante nas estradas na Nova Zelândia é que elas cortam parques nacionais e áreas desabitadas com frequência. Por isso vale o alerta de nunca deixar para abastecer no limite. Será comum você passar por trechos bastante longos sem qualquer posto no caminho. Em nossa viagem tivemos alguns momentos tensos quanto a isso, portanto esteja sempre com o carro com o tanque cheio quando for iniciar a viagem do dia. Outra dica é que igualmente arrumar onde comer na estrada é muitas vezes igualmente complexo, então sempre tenha opções dentro do carro para ao menos segurar a fome até chegar em um lugar onde você encontrará algo.
Observando essas cuidados, a sua experiência de dirigir na Nova Zelândia será certamente uma parte importante da viagem. dessa forma você poderá não só acessar atrações lindíssimas com mais facilidade como poderá determinar seu tempo de viagem e parada nesses pontos. Certamente de carro é a melhor maneira para conhecer a Nova Zelândia.
Nossa viagem para a Nova Zelândia contou com o apoio do Turismo da Nova Zelândia e do chip internacional Mysimtravel.