Onde comemorar o Dia Nacional da Cachaça

Não há quem resista a uma boa caipirinha, uma dose de cachaça como aperitivo, e até mesmo a pratos feitos com a branquinha. Para os amantes da bebida, em 13 de setembro é dia de comemorar: foi nesta data, em 1661, que os donos de alambiques e canaviais se rebelaram contra os portugueses que anos antes proibiram a fabricação e venda da pinga em todo território nacional. Assim, o dia ficou conhecido como a Revolta da Cachaça. Hoje, a ocasião pede celebração e é uma boa desculpa para provar pratos e drinques feitos com a bebida típica brasileira.

Para comer

Para brindar a data o Hachiko, no Centro, preparou Ostras com vinagrete de maçã e sagu de cachaça. A casa funciona no sistema de rodízio para o comensal possa se deliciar com porções estilo degustação e repetir quantas vezes desejar, no almoço (R$ 115,90) e no Jantar (R$ 121,90).

barthodomeu_hot-dog-posto-9_maria-eduardaAqueles que não dispensam um bom petisco, o Red Queen em Botafogo, traz a Linguiça de Pileque, linguiça artesanal, flambada na cachaça com cebola e chips de harumaki (R$ 19,90). O Barthodomeu, bar em Ipanema, além da tradicional caipirinha (a partir de R$ 18,20 individual e R$ 91 a jarra), também tem pratos maravilhosos, como o Hot Dog Posto 9 (R$ 28,50 – foto), que chega à mesa com calabresa flambada na cachaça, catupiry e parmesão. O Mix Barthodomeu (R$ 74,50) é ótimo para dividir com os amigos e também vem com a calabresa flambada na cachaça e acebolada, além de costelinha crocante, carne seca acebolada, aipim frito, farofa da casa e manteiga de garrafa.

No Espírito Santa, em Santa Teresa, a chef Natacha Fink sugere a Frigideira de Camarão (R$ 88 para uma pessoa e R$ 151 para duas pessoas), que leva camarões refogados com ervas, flambados na cachaça artesanal, montados com finíssimas fatias de batata, salada morna da horta e gratinados com creme de aipim, leite de coco e queijo do norte. No Bistrô Santa Satisfação, a chef Carol Caldas traz a cachaça na carne seca flambada da salada São Cristovão (R$ 36,50), que leva mix verde, feijão de corda, pimenta dedo de moça, queijo coalho gratinado com vinagrete de caju.

O gostinho brasileiro da comida das chefs Katia e Bianca Barbosa fica mais realçado quando acompanhado pela cachaça. Os famosos bolinhos de feijoada do Aconchego Carioca são complementados por torresmo e uma batidinha de limão com cachaça (R$ 29,90, com quatro unidades). E de sobremesa, a pedida é o pudim de tapioca e leite de coco com calda de melado, que leva cachaça envelhecida na massa e na calda (R$ 14,90). Ainda falando de sobremesa, famosa por popularizar o doce mais querido do Brasil, a Brigadeiros Fabiana D’Angelo oferece o inédito brigadeiro de limão com pepita alcóolica de cachaça (R$ 5,50 no quiosque). Para quem prefere algo mais tropical, o chef Yann Kamps do Clubhouse Rio traz entre as sobremesas, o abacaxi flambado na cachaça (R$ 24).

cota-200-restaurante_caipirissima_credito-tomasrangelO Cota 200 Restaurante, localizado no Morro da Urca, oferece deliciosas sobremesas em seu cardápio. Entre as opções, a caipiríssima, um dos grandes destaques da casa. O chef Luiz Edu Castro deu uma nova roupagem para a tradicional caipirinha. O doce, preparado com gelatina de cachaça, quindim e soverte de limão, chega à mesa em um clássico copo de bar (foto). O Rubaiyat Rio também aposta na cachaça na sobremesa com o Quindim com creme de cachaça e baunilha com lascas de coco torrado (R$ 22).

Para beber

Para quem não abre mão do tradicional, o Casarão 1903, conta com a famosa Caipirinha de Limão (R$ 23) e a saborosa Caipirinha de Tangerina (R$ 23 – foto de capa). Outra opção de drinque é o “Canarinho”, no Beer Soccer, feito com cachaça Nega Fulô, caju e duo de limão (R$ 24,90). O tradicional também está presente na rede de bares tex-mex Rota 66, onde a sugestão são as caipirinhas feitas com as cachaças Selete ou Nega Fulô (R$ 22 cada). É possível optar por misturas como tangerina, kiwi e anis estrelado; abacaxi com morango e tomilho; caju com alecrim; caju com manjericão; e ainda melancia com gengibre. O Botequim Informal também oferece caipirinhas preparadas com cachaças artesanais (R$ 23,90). Além da tradicional versão limão, o cliente encontra a bebida preparada com outras frutas da estação.

Na ala dos drinks com cachaça no gastrobar SOBE, localizado no Jardim Botânico, o barman William Barão criou o “Biriba” com cachaça Leblon, purê de fruta do conde caramelizada, tintura de canela, suco de blueberry e limão desidratado (R$ 26,90). Já o “African Coffee” recebe cachaça Leblon Merlet, café espresso, rapadura e espuma de Amarula (R$ 33,90), enquanto o “Âmbar”, servido numa inusitada taça em formato de lâmpada, é feito com cachaça Leblon Merlet, fumaça líquida, Campari e licor de cereja (R$ 33,90).

No Caverna, bar localizado em Botafogo, o barman Miguel Paes assina dois drinks feito com cachaça artesanal. O novíssimo “Bipolar” é feito com cachaça mineira envelhecida em barril de Amburana, xarope artesanal de maracujá, licor Saint Germain, suco de limão e finalizado com mix de pimentas preta e branca moídas na hora (R$ 25). Já o “Uai Protein” e servido em uma charmosa canequinha de cerâmica e leva cachaça artesanal envelhecida, polpa de cupuaçu, xarope caseiro de laranja e um toque de noz-moscada (R$ 25 – foto).

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Camelo, tradicional pizzaria de São Paulo que aportou no Rio este ano, apresenta drinks com a aguardente bem diferenciados. Um dos exemplos é o “Drinque do Barman” (R$ 27), preparado com limão siciliano, limão taiti, rapadura e cachaça Leblon. Outra boa pedida é o “Dolce Camelo” (R$ 29), que leva cachaça Leblon, sour mix, frangelico monin de baunilha.

Meza Bar, no Humaitá, oferece três drinques especiais feitos com cachaças diferentes. O Maria Bonita (R$ 24), com cachaça Seleta, tem pitanga suco de maça, grenadine e suco de limão. O Mojito do Agreste (R$ 25) mistura cachaça Leblon, graviola, hortelã, limão e club soda. Já a deliciosa e açucarada batida de paçoca (R$ 22) é feita com cachaça Nêga Fulô Carvalho, creme de leite, leite condensado e paçoca.

Na Casa Momus, na Lapa, a pedida para comemorar o dia é o drinque Rucoola (R$26), que leva rúcula, cachaça, xarope de maçã, soda e sour mix. No recém-inaugurado Empório Domani, as caipirinhas especiais são perfeitas para celebrar a data. A de Maracujá (R$ 24) é preparada com açúcar mascavo e capim limão. Já a de Uva Verde (R$ 24) leva anis estrelado e açúcar de baunilha. Já o Restô, do chef Tande Bittencourt, apresenta o “Drink da Pri” (R$ 26), feito com cachaça mineira, limoncello, morango, sour mix de limão siciliano e syrup de canela; e o “Brasileirinha” (R$ 25) preparado com a pinga mineira, syrup, lima, limão e espuma de coco.

Conhecido por sua premiada carta de drinks, o Bar D’Hotel oferece o “Madame Carioca” (R$ 29), preparado com cachaça Leblon, pomelo, gengibre e limão siciliano. O drinque é finalizado ainda com uma espuma de mel. Outro point conhecido pela coquetelaria é o SubAstor Rio. Entre os drinques, o “Ordem & Proseio” (R$ 31), leva cachaça Yaguara, Calvados Fine, cítricos e espumante Brut. O Puro oferece drinque que leva o nome do restaurante, preparado com Cachaça, Aperol, capim limão, mel, lima e limão (R$ 26).

A sugestão de drink do Espírito Santa é o “Cuia do Pajé” (R$ 22,50), feito com viagra regional (guaraná, ginseng, catuaba, mirantã, Nó de cachorro), cupuaçu, malibu e a branquinha artesanal, servida em uma cuia indígena. Outra opção é o drink “Gabriela” (R$ 22,50), caipirinha de graviola, cravo e canela. O La Nave Bistrô Bar também tem o seu “Gabriela”, feito com cachaça, xarope de rapadura e de gengibre, limão siciliano, suco de caju, melaço e lascas de rapadura (R$25). No Quadrucci, o Estate Carioca leva cachaça Leblon, mate, limão siciliano e cubos de abacaxi (R$ 29). Outra opção são os divertidos “caipilés” da casa, preparados com cachaça Leblon, nas versões morango com picolé de tangerina, uva verde com picolé de limão e lichia com picolé de maracujá (R$ 25 cada).

Mr. Lam possui alguns drinques que já se tornaram clássicos na casa como o “CanarYnho”, feito com cachaça Yaguara, Grand Marnier, Amaretto, abacaxi, laranja e Angostura (R$ 31). Outras bebidas que tem como base a cachaça Yaguara são o Zumby Lam (R$ 41), que mescla a cachaça com Campari, vermute tinto e porto branco, e o GurYa (R$ 31), com Grand Marnier, Monin de Uva e soda.

telluraPara quem curte a branquinha pura, no Boteco Colarinho, a boa pedida é tomar uma dose de aguardente para abrir o apetite. Entre as opções estão a Germana (R$ 12,50), Canarinha (R$ 11,50) e a Nega Fulô (R$ 8,90). Quem quiser preparar seus próprios drinks pode encontrar a cachaça Tellura (foto), produzida em Campos dos Goytacazes, na Gaspar Cachaçaria no Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga ou na Garrafeira, no Leblon (R$ 60 garrafa). Os restaurantes CT Brasserie e CT Boucherie possuem em sua carta de bebidas a cachaça Bendita, em suas três versões: envelhecida em barris de canela, Caipira (a tradicional prata) e Excelência (ouro). Produzida artesanalmente em Dona Eusébia, Minas Gerais, a cachaça é vendida nos cinco restaurantes da rede CT como dose (R$ 18) ou como garrafa de 700 ml (Envelhecida – R$50, Caipira – R$40 e Excelência – R$60).

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