Dicas de como escolher a mala de viagem
Ela é a principal companheira dos viajantes, mas também pode se tornar a principal dor de cabeça em uma viagem. Por isso, quando comprar uma mala é preciso ficar atento a detalhes e fazer uma boa escolha. Já que é um produto que poderá ser utilizado diversas vezes e deve ser um facilitador na viagem, e não um problema. Pensando nisso o Maior Viagem conversou com Renato Rotta, responsável pelo marketing da Samsonite no Brasil, que deu dicas importantes de como escolher uma mala boa.
A primeira dúvida que costuma surgir é qual o melhor material para a mala. Principalmente nas que serão despachadas, isso pode fazer toda a diferença para evitar aborrecimentos. De uma forma geral as malas rígidas costumam ser mais resistentes, mas dependendo do material elas podem se romper ou quebrar facilmente. Por isso, nesse caso, além de buscar um produto com garantia é preciso ficar atento ao material utilizado na fabricação: opte por materiais mais resistentes como Policarbonato, Polipropileno e Curv. Mesmo assim, muitos ainda preferem as malas de tecido pela leveza, embora costumem ter um desgaste maior e em alguns casos ainda expõem seus pertences a umidade (embora existam alguns modelos resistentes à água). Nesse caso o melhor material é o tecido de balística, feito de um fio de alta resistência e firmemente tramado.
Para facilitar o deslocamento do viajante, principalmente quando está carregando malas grandes, o ideal é que elas tenham rodinhas. Apesar de as de quatro rodas serem as mais indicadas, já que exigem menos esforço físico, o mais importante é observar o material que elas são feitas. O ideal é que sejam de Uretano, material que tem característica mista de durabilidade e resistência por não ter a rigidez do plástico comum (que pode quebrar) e nem a performance da borracha (que pode desgastar). Na hora da compra Renato indica que o consumidor toque com as mãos as rodas: “O material que tem muito plástico comum é mais liso e rígido, e quebra mais facilmente, se ele tiver um aspecto mais áspero e de abrasão indica um uretano mais resistente”.
Ainda para evitar dores de cabeça, Renato lembra que as alças é um dos itens que mais quebra em malas de pouca qualidade e indica priorizar alças que sejam incorporadas ao corpo da mala como um todo. No quesito segurança escolha uma mala que venha com cadeado, ou compre um separadamente, dando preferência ao TSA – sistema desenvolvido pela Agência de Segurança de Transporte (TSA) dos Estados Unidos que, junto com 7 empresas, desenvolveu cadeados e fechaduras que podem ser abertos pelos oficiais de segurança em alfândegas e aeroportos com o uso de uma chave mestra universal, sem danificar as malas.
É preciso ficar atento também a garantia oferecida pela marca. Normalmente, quanto maior a qualidade do modelo escolhido, maior o tempo de garantia. Mas isso também pode significar um preço maior. Em geral as malas têm de 2 a 10 anos de garantia, mas vale ficar atento a reputação da marca. Outro detalhe na hora de optar por uma determinada mala é ponderar se a empresa possui certificado de garantia, se ela tem um SAC próprio e se ela tem garantia global, garantindo assim que você será atendido em qualquer destino caso tenha problema enquanto estiver viajando.
Para finalizar, uma outra dica é escolher uma cor de mala mais incomum. Isso pode servir para evitar a troca de malas em esteiras dos aeroportos. Mas, se você prefere como a maioria as das cores preta, grafite e azul marinho (as mais vendidas), Renato lembra que uma boa opção é personalizar a sua usando desde identificadores de bagagem, que alguns modelos já oferecem acoplados, acessórios externos como fitas ou adesivos ou as capas de mala.
Com essas dicas, agora é só escolher a sua mala e embarcar numa próxima viagem!