Sem Pink Money! Maioria dos viajantes LGBT escolhem destinos que apoiam a comunidade

Mais da metade já sofreram preconceito enquanto viajavam

Comportamento dos viajantes LGBTQIA+
67% consideram a legislação local de um destino em relação aos direitos humanos Crédito: RDNE Stock project/Pexels

A pesquisa anual do Booking.com sobre o comportamento do turista LGBTQIA+ revelou que seis entre cada dez escolhem destinos que apoiam a comunidade, onde se sentem protegidos e respeitados. Os dados apontaram ainda que para 75% dos brasileiros o fato de poder ser eles mesmo durante a viagem é é o segundo fator mais importante.

Reserva de hotel na Booking

Outras pesquisas já revelaram que, quando comparado ao viajante que não é da comunidade, o turista LGBTQIA+ gasta mais tempo pesquisando sobre o destino. Segundo o levantamento do Booking, 67% consideram a legislação local de um destino em relação aos direitos humanos, à igualdade de gênero e ao casamento de pessoas do mesmo sexo e 64% avaliam se o destino aceita mais ou menos pessoas LGBTQ+ do que o seu país de origem. Ainda, o consumo de notícias com experiências de outros viajantes no destino que pretendem visitar é um hábito para sete entre cada dez entrevistados.

A preocupação com a segurança é evidente quando mais da metade (58%) já sofreram algum tipo de discriminação durante uma viagem. A agressão pode vir por parte tanto por parte dos moradores do destino (49%) quanto de outros turistas que estão no mesmo lugar (46%).

O resultado de destinos que não acolhem a população LGBTQIA+ e, por consequência os viajantes da comunidade, é a perda desse mercado consumidor. Nos últimos doze meses 38% dos viajantes queer brasileiros cancelaram uma viagem depois de perceberem que um destino não apoia os seus residentes.

A pesquisa foi realizada de forma online, entre abril e maio de 2024, com  11.469 viajantes LGBTQIA+ de 27 países e territórios. Os participantes se identificaram em dados demográficos, como sexo, gênero e orientação sexual. Para participar os entrevistados também tiveram que ter viajado a lazer nos últimos 12 meses.

Related Posts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *