Quais os sintomas da Mpox
Nova cepa mais transmissível e letal foi identificada na África
Depois de um surto em 2022, quando o Brasil teve mais de 10 mil casos notificados, a Mpox volta a ser motivo de preocupação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde global, em resposta ao surto que vem assolando o continente africano.
Por aqui os números ainda são relativamente baixos, com pouco mais de 1 mil casos confirmados ou prováveis em 2024. Contudo a curva ascendente de novos casos no mundo acende o sinal de alerta, além de uma nova cepa, , mais transmissível e letal, ter sido encontrada na República Democrática do Congo.
Contudo, segundo a Dra. Rebecca Saad, infectologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, ainda não há motivos para muita preocupação por aqui.
No momento, estamos diante de um cenário estável, não há necessidade de alarmismo. Fora dos países africanos observamos um nível de transmissão relativamente baixo. No entanto, é essencial manter a cautela e a atenção, pois a nova variante do vírus pode ser ainda mais nociva à saúde
A doença, também conhecida como “varíola dos macacos”, é transmitida pelo vírus monkeypox. Seu período de incubação médio é de 10 dias, podendo se estender até 21. Os principais sintomas são:
- febre
- dor no corpo
- dor de cabeça
- aumento dos gânglios linfáticos
- lesões na pele
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas e, normalmente, são preenchidas por um líquido claro, que, com o tempo, vão criando crostas, secam e caem.
Em casos de suspeita ou confirmação da doença é necessário o isolamento e não compartilhar objetos. Ainda, é recomendado o uso de máscara e higienizar a mão constantemente, para quem convive em ambientes de risco ou com alguém sob suspeita da doença.
A melhor maneira de prevenção é a vacinação, mas por enquanto só está disponível no Brasil para grupos como gestantes, lactantes e pessoas com HIV.