ESG: Grupo Latam reduz uso plástico em 1.700 toneladas
Na busca pro um mundo mais sustentável, a indústria da aviação tem um papel importante em buscar alternativas para compensar o enorme impacto ambiental que provoca. O Grupo Latam conseguiu ano passado uma redução de mais de 1.700 toneladas de plásticos de uso único em todas as suas operações. Isso significa 96% do escopo definido pelo Grupo LATAM como plástico de uso único, o equivalente a 266 milhões de sacolas plásticas.
Foi um processo de aproximadamente três anos, que envolveu áreas transversalmente diferentes, desde o design da experiência de viagem até as linhas operacionais, substituindo os plásticos descartáveis por materiais rotativos, de base biológica e/ou biodegradáveis. Sabemos que ainda há muito espaço para melhorias e continuaremos a trabalhar arduamente nisso este ano.
Johanna Cabrera gerente de Sustentabilidade do Grupo Latam
Na cabine Premium Business foram implementadas sacolas reutilizáveis de algodão para itens de descanso e amenidades, como travesseiros, cobertores, capas de assento e fones de ouvido, e lançados novos kits de amenidades sem plásticos de uso único, feitos no Brasil com matérias-primas locais, produção artesanal, cruelty free e desenhados por artistas emergentes.
Na Economy o uso de utensílios de alimentação reutilizáveis foi implementado durante todo o voo, com base em plástico rotativo de alta durabilidade, além de talheres e mexedores de bambu. Além disso, o uso de tiras de papel para a contenção de itens de descanso foi introduzido nas afiliadas da Colômbia, Chile, Peru e Equador.
Ainda, nos aeroportos foram implementadas novas etiquetas 100% feitas de papel. Além disso, a Latam Airlines Brasil trocou seus kits de lanches para contingências em terra por modelos feitos 100% de papel e papelão. Já nos escritórios e áreas operacionais – especialmente no Chile e no Brasil – começaram a ser utilizados copos, sacolas e sacos de papel.
O grupo destaca que os 4% restantes correspondem aos itens que não puderam ser substituídos ou eliminados por motivos legais, de segurança, saúde ou operacionais, ou porque não havia opções de substituição disponíveis no mercado.