Empresário no setor de viagens defende adoção do comprovante de vacinação na América do Sul
A iniciativa da União Europeia de adotar o comprovante de vacinação para a Covid-19 como uma espécie de passaporte para liberar as viagens está ganhando adeptos em todo o mundo.
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Ricardo Roman, fundador da Interamerican Network e experiente empresário do setor de viagens e turismo, enviou uma carta a todas as entidades de classe da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai para estimulá-las a abraçar a causa e se posicionar junto a seus governos locais.
Para o empresário, definir um direcionamento comum, que contemple a abertura das fronteiras dentro dos quatro países, a partir da adoção da exigência do comprovante de vacinação para a Covid-19, reconhecido entre os quatro países, contribuirá com a recuperação das viagens internacionais.
Para Roman o momento ideal para a adoção da exigência é quando os países atingirem cerca de 50% da população vacinada. Mas, alerta que acordo dessa magnitude, pela burocracia que têm os governos, deve demorar de cinco a seis meses para ser concretizado. Por isso, incentiva que as entidades que representam a indústria de viagens e turismo nos países do Mercosul devem urgentemente solicitar aos respectivos ministros que iniciam os trâmites para a concretização do acordo.
Vale lembrar que alguns países já começaram a dotar a exigência do comprovante de vacinação da Covid-19. No início de fevereiro, Grécia e Israel assinaram um acordo para aliviar as restrições de viagens à Grécia para israelenses vacinados.